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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O sal é o novo tabaco

Está começando mais uma briga boa. Há duas semanas, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) apresentou um projeto de lei que pretende regulamentar a quantidade de sal presente nos alimentos. A ideia não é proibir coisa alguma. É permitir que a população saiba o que está comendo e as consequências disso.
Segundo o projeto, os alimentos que tiverem teor de sódio igual ou superior a 400 miligramas por 100 gramas ou 100 mililitros do produto devem apresentar no rótulo, na embalagem e na publicidade o seguinte alerta: “Este alimento possui quantidade elevada de sódio”.
Vários fatos justificam iniciativas como essa. A principal fonte de sódio é o sal de cozinha. Um grama de sal contém 400 miligramas de sódio. O consumo excessivo de sal é um dos grandes responsáveis pela hipertensão. Ela está por trás das duas doenças que mais matam no Brasil (acidente vascular cerebral e infarto). Responde também por 40% das insuficiências cardíacas e 37% das insuficiências renais.
Cada um de nós conhece vários hipertensos. A proporção de brasileiros que recebeu diagnóstico da doença cresceu de 21,5 (2006) para 24,4% (2009). E o mais grave: há uma massa de brasileiros hipertensos que sequer desconfia do problema.
O sal tem tudo a ver com isso. Convide os colegas do trabalho para almoçar e observe quantos despejam o saleiro sobre o prato.
Salgadinhos, embutidos, temperos prontos, sachês que acompanham macarrões instantâneos e tantos outros produtos são verdadeiras bombas de sódio. Muita gente é capaz de perceber que são super salgados. Poucos, porém, sabem que o consumo frequente dessas coisas pode produzir consequências graves.
E você? Exagera no sal?


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI138858-15230,00-O+SAL+E+O+NOVO+TABACO.html

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